quarta-feira, 29 de outubro de 2008

eu me odeio. definitivamente. e não há nada mais perturbador que isso...

4 comentários:

Mah disse...

bem-vinda ao clube!
mas evite de pensar sobre isso, economiza alguns cabelos brancos e rugas do futuro!

Naná disse...

"No nível da sargeta de Montparnasse à Chateau d'Eau... Eu bebi, bebi, copos: Zubrowska, Riesling, Piper. Abaixo de tudo, e fora de mim: eu retorno a sua casa.
Eu queria só um corpo, eu só procurei os braços, uma cama de conforto e as delícias nos lençois> Mas ao invés disso: Acho que eu ouvi "eu te amo". Eu pensei "é problema seu".

Acho que eu ouvi "eu te amo". Eu pensei 'é problema seu'"

Traduzido.

Você se odeia, mas eu te adoro. Se odiar a subjetivo demais, é olhar para dentro, e como todo mundo faz questão de ser objetivo, quando se depara com subjetividade acaba tendo esses sentimentos. Calma. Isto é só você olhando para você e se acostumando com a subjetividade do seu self.
Mas não vou fazer a Yung com você, afinal você estuda isso!

Nome: Karina Cecchinel disse...

"(...)Freud respeito verdadeiramente a advertência inscrita no templo de Apolo em Delfos: "Conhece-te a ti mesmo" - e quis ajudar-nos a fazer o mesmo. Mas conhecer-se a si mesmo, de forma profunda, pode ser uma experiência extremamente perturbadora. Subentende a obrigação de mudar - uma tarefa árdua e dolorosa."

Carlos disse...

Há como fugir da dor do parto? Cada movimento é um trabalho árduo e doloroso, mesmo que não percebamos. O mundo, que parece estático, está sempre em movimento. Não há como escapar disso. Aos que escolhem deixar a porta aberta para todas as sensações, o díficil é achar o equilibrio. Mas quem disse que essa busca não possa ter suas recompensas? Passar a aceitar a própria imagem com suas imperfeições é uma dessas.