segunda-feira, 31 de agosto de 2009

O amor é claustrófobo

O amor deve ser compartilhado, e propagado. Não necessariamente na forma que envolve apenas dois seres e uma tensão sexual louca para suprir suas necessidades
carnais e instintivas de preservação a espécie. O que acontece é que o ser humano confunde isso com amor, se ilude. Quando percebe que não conseguiu propagar seu amor, se frustra.
O amor faz parte do nosso ser, assim como todos os outros sentimentos, assim como os órgãos, é um conjunto que forma o que somos, nada separado forma um ser humano. Da mesma forma que não podemos viver sem um coração, não podemos viver sem o amor. Só que diferente do coração que fica dentro de nós, o amor precisa ficar do lado de fora como uma membrana que nos envolve, uma membrana de luz que irradia. Nós sentimos a necessidade de irradiar nosso amor, ele não se contém em ficar guardado, trancado, o amor é claustrófobo.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Minha mente em terapia

Enquanto isso no MSN...
Elânia:
poste mais coisas no blog... (sem pressão):D
Karina {INUTILIA TRUNCAT}:
hahahameu... Eu ando sem inspiração menina
aliás conforme cresço parece q perco a espontaneidade para escrever =/

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Fato é que: o blogger conspira contra mim! Quando eu finalmente escrevo algo, meu texto some, desaparece. (isso acabou de me acontecer, mas eu estou decidida a no mínimo dar minhas explicações, nem que elas sejam pra mim mesma. Digamos que o que farei a seguir será uma espécie de auto análise, cujo objetivo é achar o motivo d'eu criar um blog e não escrever nele). Como eu acabei de fazer essa auto análise eu já sei a resposta, mas preciso compartilhar o devaneio que resultou até então. Porém parte da espontaneidade fora perdida (literalmente, pois o computador sugou para algum lugar que eu não sei onde, a minha primeira elaboração. Pensamentos eu tenho, e muitos. Minha mente é hiperativa, ela não para, sempre pensando e matutando a cerca de tudo, em especial as coisas sem respostas, se meu corpo fosse tão ativo quanto minha mente eu trabalharia no pânico.
Chego a produzir textos mentalmente, MAS quando me sento aqui, eles fogem. Como quando tentamos segurar água. É assim que funcionam meus pensamentos, eles se vão como a água por entre os dedos. E digamos que eu só consegui chegar até aqui porque decidi não pensar, não tentar capturar os pensamentos fujões. Acho que minha mente é tímida. E medrosa... Pois sinto que ela tem certo receio de se manifestar por esse tipo de meio. Como eu já disse estou sempre pensando, e são coisas muito próprias e particulares, penso mais com a intenção de mero devaneio do que de chegar de fato a alguma conclusão e isso pode parecer meio confuso. Suspeito que minha mente tenha absurdo medo de ser mal interpretada. Quando escrevemos algo e todos o lêem damos total liberdade pra que pensem o que quiserem, e o meu problema com isso não é que pensem mal a cerca de mim, mas que pensem ERRADO. Não irei mais longe nisso, pois esse seria um tema para um outro dia (caso eu resolva escrever sobre julgamentos).

Resumindo: Minha mente é tímida e medrosa, ela detesta determinismos, e acredito que tenha medo que isto acorra com seus pensamentos se forem escritos e publicados, tem medo de ser eternamente condenada por expressar algo que naquele momento fazia sentido a ela no seu jeito bem peculiar de ser.

Sou possuidora de uma mente tímida e medrosa, assim como sua dona.

Acabou a sessão.