sábado, 11 de julho de 2009

27...

Ka: Caramba hein, vinte e sete...
Lu: Por que? Estou velho. (afirmativa).
Ka: Tá nada, tá jovem ainda... Engraçado , quando a gente é criança parece que o tempo é infinito, a gente faz mil planos. Mas depois, conforme a gente vai envelhecendo a gente vê que não é nada de mais.
Lu: Pois é, por isso que a gente tem que viver a vida sem raiva. Sem frustrações. Sem medos.
Ka: Nossa... vou postar isso no meu blog.
...
Lu: Tenho rugas, elas não estavam aqui a alguns anos atrás... meu Deus.

segunda-feira, 6 de julho de 2009


Quero dar uma fugidinha, ir morar sozinha em alguma outra cidade. Melhor, país. Nada muito moderno, em um desses prédios velhos, com o pé direito bem alto, uma sacadinha pra ficar lá quando der vontade, mais perto do lado de fora, só que dentro, com esses elevadores velhos, de grade, que dá medo sabe.
Quero o calor de volta, o verão, o sol. Dizem que o inverno é elegante, mas eu não tenho inspiração para me vestir no frio. Odeio andar toda “encapotada”, me irrita profundamente perder a flexibilidade e ter que me “descascar” sempre que entro em algum lugar. Não... Quero calor, calça folgadinha, regata e havaianas, sentada na minha varanda velha, no meu apartamento velho, em algum país velho, lendo um livro novo (porque cheira melhor) e tomando café da manhã (seja lá que horas for) e olhando o movimento lá em baixo. A rua tem que ser de paralelepípedo, pra eu me sentir bem rústica, e estreita, tipo as ruas de Amsterdã, só que com menos bicicleta porque elas não param de buzinar e isso irrita, elas não, as pessoas que andam nelas, principalmente as mulheres.
E quando eu cansar de ficar sozinha, e / ou precisar compartilhar tudo que houvera pensado nas últimas horas, dias, semanas ou meses, quero sem querer esbarrar com um vizinho (homem, porque mulher irrita, assim como as buzinas e as blusas “anti-flexibilidade” do inverno) que acabou de ir buscar a pizza e subiu de escada porque morre de medo do elevador velho do prédio velho, e acidentalmente a pizza cai no chão por causa do meu esbarrão e assim eu pediria, muitíssimo envergonhada, mil desculpas e me ofereceria pra fazer um jantar descente (por mais que eu não saiba fazer isso), tudo apenas por uma boa dose de conversa e quem sabe se eu der sorte, algumas risadas, nada mais... Ah, um vinho não seria nada mal também, agora sim, nada mais...

domingo, 5 de julho de 2009

"É impossível ser feliz sozinho" ... ou não?

É mesmo necessário estar-junto-de-alguém? Será que ficar sozinha pode ser uma opção? E se sim, como eu faço isso? E será que tem como eu ficar sozinha sozinha? Digo, inclusive sem eu mesma...