segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Banco da Praça

Ai eu decidi voltar a pé, economiza e faz bem andar. No caminho tem àquela praça perto da casa dele, vou sentar em algum banco ali que bata sol.
E assim como eu, tinha mais duas pessoas. Cada uma em seu banco com os seus corpos, o pensamento, porém, em qualquer outro lugar.
Um cara estava meio impaciente, ansioso, sei lá... Mexia-se demais, sentou, deitou, olhou o celular algumas vezes, sentou, pôs a mão no queixo, ficou um pouco, pegou o celular, tentou ligar... Tentou de novo, não reparei mais.
Uma mulher estava sentada, mal se mexia, olhava pro nada, para o lado, para mim, pensava, acendeu um cigarro...
Eu liguei o MP3, olhava para os lados como procurando -talvez ele passe por aqui, neste horário deve estar indo pra faculdade. Deitei, sentei, pensei, acendi um cigarro...
Somos subjetivos e cheio de singularidades, mas sabe... Somos bem parecidos no fundo.

2 comentários:

Anônimo disse...

Ai... Agora pronto, viciei! Quero saber teve o encontro com o cara, o que falaram, como foi, etc...
Fico imaginando mil coisas...
Vou acompanhar a história se é que terá continuidade rs, tomara que tenha rsrsrsrsrs

Naná disse...

Adorei seus últimos textos. Muito interessante.